Esse é Andrew Anagnost, CEO da AutoDesk (ADSK), que foi a nossa maior detratora da péssima quinzena que tivemos, a companhia está adquirindo uma concorrente e o mercado não gostou dos termos do negócio.
Na última quinzena nossas BDRs caíram -0,54%, contra alta de 2,10% do IVVB11 e de 2,13% do WRLD11. O dólar subiu 1,51%. Desde o início, subimos 5,08%, contra 10,40% do IVVB11 e 9,84% do WRLD11.
As Stocks caíram -2,34%, contra alta de 1,40% do SPX e de 0,90% do URTH. Desde o início subimos 12,18%, contra alta de 16,71% do SPX e de 15,78% do URTH.
Segue uma atualização da carteira e um comentário sobre os últimos acordos de tarifas e a esperada temporada de resultados, boa leitura!
Principais movimentos
O novo CEO do MELI, Ariel Szarfsztejn, não vai ter trabalho fácil, a Ação parece sofrer com as tarifas contra Brasil e México, seus dois principais mercados, foi nossa segunda maior detratora nessa quinzena.
Nossa quinzena não foi pior porque as duas big techs contribuíram bem, Nvidia e Microsoft, seguindo fluxo de dinheiro sobrando que estamos vendo no mercado.
Para a próxima quinzena, vamos com as 10 maiores posições com 72% do total, as 6 maiores tem 47% e as três maiores são 26%. Segue um comentário sobre os próximos meses, com tarifas, balanços e momentum.
O fluxo, o momentum e a turbulência
Esse é um dos gráficos que melhor ilustra o momentum raro que estamos vivendo, o mercado de Ações precifica melhora à frente, descolando dos bonds que precificam uma piora, some isso no bitcoin renovando máxima, é excesso de dinheiro circulando.
Nós não nos guiamos pelo macro, mas grandes especuladores como Soros, que dizia que quando via uma bolha nascendo, entrava no jogo, esse é o tipo de mercado que eles vão surfando o quanto podem, veja que o Sthulberger está comprado em bitcoin.
É impossível dizer até quando dura, só sabemos que geralmente não acaba bem para a maioria, porque em algum momento algo quebra as expectativas altistas, pode ser uma temporada de resultados que esclarece o resultado de uma mudança tarifária, como a que começa agora, pode ser uma piora econômica maior do que a maioria espera, pode ser uma infinidade de coisa, no fim os preços caem.
Não faz parte do nosso processo ficar tentando adivinhar esse tipo de coisa, nem tentar lucrar com isso, mas faz parte da nossa responsabilidade preservar nosso patrimônio tendo parcimônia, não seria um erro ir fazendo caixa daqui pra frente.
Como era esperado, o EUA está conseguindo fazer os acordos que melhoram os termos de troca pra eles, o Bessent está avançando no plano de desvalorizar o dólar, isso deveria gerar um desempenho relativo pior do S&P500 contra o resto do mundo, vejamos até onde vão nesses 3 anos e meio que faltam de governo Trump.
Uma presidência tentando mudar as dinâmicas que vinham predominando nos últimos 30 anos pode gerar turbulência suficiente para furar a bolha, não seria muito surpreendente se acontecesse neste governo.
Isso não é motivo para não ter ações, mas é para alguma prudência. Segue a carteira atualizada para a próxima quinzena.
Carteira para a quinzena de 11/07/2025 a 25/07/2025
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