Esse é Peter Gassner, fundador e CEO da Veeva Systems, que foi nossa principal contribuidora na última quinzena, com a BDR acompanhando o movimento que a Ação já havia feito em NY.
Na última quinzena nossa carteira de estudos subiu 0,58%, contra queda de -1,88% do IVVB11 e de 1,71% do WRLD11. O dólar caiu -3,37%. Desde o início, subimos 5,24%, contra 5,76% do IVVB11 e 5,99% do WRLD11.
A liquidez das BDRs distorce bastante o resultado, como afirmei no texto anterior sobre o estudo global, essa semana trago o estudo que prometi. Segue a atualização da carteira e a continuação do comentário sobre o conflito no Oriente Médio, agora focando nos reflexos nos mercados para os próximos anos, boa leitura!
Principais movimentos
Esse é Shantanu Narayen, CEO da Adobe (ADBE), que junto com MELI, foram as piores detratoras da quinzena, caindo aproximadamente 10% cada.
Além da VEEV, tivemos boas contribuições em NVO e DOCS, que é curioso porque ambas são da área de saúde, mas a situação dos múltiplos é exatamente o oposto.
Para a próxima quinzena, vamos com as 10 maiores posições com 76% do total, as 6 maiores tem 50% e as duas maiores são 18%. Segue um comentário a conclusão sobre o conflito no Oriente Médio e a atualização da carteira.
Oriente Médio x Europa
Essa é uma imagem do filme Lawrence da Arábia, de 1991, que conta as aventuras do britânico Thomas Edward Lawrence, que liderou a Revolta Árabe na Primeira Guerra Mundial, ficou famoso pelas vitórias improváveis e pelo livro autobiográfico.
A primeira vez que encontrei relatos sobre ele não foi por causa do filme, que ainda nem assisti, foi num livro de Wiston Churchill, onde ele explica que a traição do governo britânico ao acordo que Lawrence havia intermediado com os árabes havia sido um erro histórico que condenaria a região por décadas, quiçá séculos.
Churchill, como de costume, foi muito assertivo, por isso a lembrança agora. O que sauditas e israelenses estão promovendo pode ser uma mudança de rota importante para que a região retome a visão de Lawrence, de que a região pode ser pacífica e tão rica quanto a Europa.
Agora é difícil de imaginar, mas isso teria um efeito transformador na economia global, a demanda por commodities seria muito maior, o que seria muito benéfico para o Brasil, a renda per capita dobrando ou triplicando em uma região com cerca de 500 milhões de habitantes seria um boom relevante para os mercados.
Diferente da China, o Oriente Médio é uma região aberta ao mercado financeiro global, com fortes ligações em todos os continentes e fundos soberanos ativos na maioria dos mercados, se o regime iraniano atual cair, a região pacificada sairia de um mercado consumidor que representa apenas de 6 a 8% do total global, gerando demanda de produtos e serviços de quase todos os países.
Isso pode não ser muito interessante para o S&P500, que veria uma diversificação dos portfólios globais, mas seria muito interessante para os mercados emergentes na Índia, na China e no Brasil. Se esse movimento for bem sucedido, é mais um fator que impulsiona um novo ciclo pró emergentes nos mercados globais.
Carteira de estudo para 16/06/2025 a 27/06/2025
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